Nas meditações desta semana, refletimos sobre a interiorização da Palavra de Deus, a oração do Santo Rosário e a oração do coração. Também abordámos brevemente a recepção da Sagrada Comunhão na Santa Missa, tema sobre o qual gostaria de me deter um pouco mais na meditação de hoje.

Em diversas ocasiões, falei e escrevi detalhadamente sobre a “oração do coração”, praticada sobretudo na Igreja Oriental. Recomendo que releiam ou ouçam o que foi dito, disponível nos links no final da página[1]. Também poderão encontrar outras fontes para conhecerem melhor esta valiosa oração e a sua história[2].

A interiorização da nossa fé é um dos elementos decisivos para que a graça de Deus se manifeste abundantemente na nossa vida. A fé deve ser interiorizada para não se limitar a gestos e atos externos — sem diminuir a importância e o valor destes últimos — e para estar profundamente enraizada no nosso coração.

Neste dia em que celebramos a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, é muito oportuno falarmos sobre o Santo Rosário, uma prática de meditação cristã clássica intimamente relacionada com a Virgem Maria.

Ao refletirmos sobre o Advento, podemos falar de três vindas do Senhor: 1) A Sua vinda histórica, quando nasceu em Belém; 2) o seu nascimento no nosso coração; 3) A Sua vinda gloriosa no fim dos tempos. Nesta segunda semana do Advento, refletiremos sobre a segunda vinda: a presença de Jesus nos nossos corações. De

«Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar aqueles que estavam sujeitos a lei e para que recebêssemos a condição de filhos» (Gal 4,4-5). O anjo Gabriel foi enviado por Deus à Virgem Maria, em Nazaré, e este foi um momento decisivo na história

Deus mantém vivo no seu povo o desejo de salvação. A tragédia de experimentar o pecado, as deficiências da vida, o desejo de plenitude, o desejo de uma vida tal como Deus a concebeu para nós; em suma, o desejo de Deus. Diante de tudo isto, os profetas vêm lembrar-nos: Aquele que salvará Israel e

Tudo seria mais simples se os homens se submetessem ao domínio amoroso do Senhor, se deixassem encher pelo seu Espírito e, nessa relação de amor com Deus e com os outros, levassem uma vida plena e santa.

O amor de Deus alcança aqueles que não lhe fecham o coração. Nem todos Lhe viraram as costas, nem vivem indiferentes à sua vida terrena, nem permanecem mergulhados no letargo ou mantêm os ouvidos fechados ao Seu chamado. Também há aqueles que Lhe são fiéis!

“Adão, onde estás?” (Gn 3,9). O coração de Deus procura o homem que, depois de ter sucumbido à sedução das forças das trevas, lhe virou as costas. Como Jesus nos mostra na parábola do filho pródigo, Deus está sempre à espera, aguardando o nosso regresso. O homem vagueia por este mundo sem saber de onde